Friday, March 31, 2006
Com essa nova versão também, mas eu me acabo com qualquer variável da anedota.
Especialmente:
"Quem está na primeira base?"
"Ken está na primeira base."
...
Qual era mesmo o filme?
Rainman ou Forrest Gump? Ah, de um retardadinho qualquer.
Lá vai.
HU'S ON FIRST
By James Sherman
We take you now to the Oval Office...
President George W. Bush: Condi! Nice to see you. What's happening?National Security Advisor Condoleeza
Rice: Sir, I have the report here about the new leader of China.
Bush: Great. Lay it on me.
Rice: Hu is the new leader of China.
Bush: That's what I want to know.
Rice: That's what I'm telling you.
Bush: That's what I'm asking you. Who is the new leader of China?
Rice: Yes.
Bush: I mean the fellow's name.
Rice: Hu.
Bush: The guy in China.
Rice: Hu.
Bush: The new leader of China.
Rice: Hu.
Bush: The Chinaman!
Rice: Hu is leading China.
Bush: Now whaddya asking me for?
Rice: I'm telling you Hu is leading China.
Bush: Well, I'm asking you. Who is leading China?
Rice: That's the mans name.
Bush: That's who's name?
Rice: Yes.
Bush: Will you or will you not tell me the name of the new leader of China?
Rice: Yes, sir.
Bush: Yassir? Yassir Arafat is in China? I thought he was in the Middle East.
Rice: That's correct.
Bush: Then who is in China?
Rice: Yes, sir.Bush: Yassir is in China?
Rice: No, sir.
Bush: Then who is?
Rice: Yes, sir.
Bush: Yassir?
Rice: No, sir.
Bush: Look, Rice. I need to know the name of the new leader of China. Get me the Secretary General of the U.N. on the phone.
Rice: Kofi?
Bush: No, thanks.
Rice: You want Kofi?
Bush: No.
Rice: You don't want Kofi.
Bush: No. But now that you mention it, I could use a glass of milk. And then get me the U.N.
Rice: Yes, sir.
Bush: Not Yassir! The guy at the U.N.
Rice: Kofi?
Bush: Milk! Will you please make the call?
Rice: And call who?
Bush: Who is the guy at the U.N?
Rice: Hu is the guy in China.
Bush: Will you stay out of China?!
Rice: Yes, sir.Bush: And stay out of the Middle East! Just get me the guy at the U.N.
Rice: Kofi.
Bush: All right! With cream and two sugars. Now get on the phone.(Rice picks up the phone.)
Rice: Rice, here.
Bush: Rice? Good idea. And a couple of egg rolls, too. Maybe we should send some to the guy in China. And the Middle East. Can you get Chinese food in the Middle East?
Wednesday, March 29, 2006
Cenas cretinas.
Nós dois, deitadinhos e quentinhos.
Falando montes de bobagens, rindo um do outro e esperando o despertador tocar pra levantar.
A chuva não pára de cair, o sono vai voltando, a gente vai se enroscando, se acomodando pra não sentir frio e falando baixinho no ouvido.
De repente, eu ouço.
- Te am....
Isso, foi isso. Exatamente isso que eu ouvi.
A princípio tudo. Ou nada.
MEU DEUS!
Parei de respirar pro caso de ele repetir e eu conseguir entender direitinho o que tinha sido dito.
...
Abri bem os olhos (ou o máximo que a natureza nipônica me permite) pra ver se ajudava.
nada.
silêncio. (ai meu deus, ele não vai repetir)
E se eu perguntar: Ahn?
Idéia de jirico. Quem diabos repete esse tipo de coisa quando alguém pergunta: Ahn?
Mas, e se nem for esse tipo de coisa?
E se for? Que eu faço?
Respondo o quê?
Ah, alguém pára o mundo que eu quero descer!
- (sorriso amarelo) Frio né?!
Mudei de assunto.
Cagona. eu sei.
Monday, March 27, 2006
a gente faz assim:
diz que tá tudo bem, pergunta e você, dá as costas e vai embora.
**
nunca mais assisto closer, não nessa encarnação.
me dói sempre. no começo, no meio e no fim.
eu sempre soube disso, mas continuo com a mania de insistir no que parece inevitavelmente errado.
(o que também (e principalmente) se aplica a lugares e pessoas.)
mudar de cidade, eu sei, não tornaria tudo mais fácil. idéia besta.
a gente muda de cidade, de bairro, de amigos, de costumes e tudo volta, mais cedo ou mais tarde, pro mesmo lugar.
só que de vez em quando (e de vez em sempre) dá uma vontadona de fugir.
das coisas boas e das coisas ruins. porque saber se as coisas são boas ou ruins já é ruim. ponto.
faz falta sentir que não se sabe das coisas.
fazer agir e pensar sem se sentir culpada. foi só pra saber se, eu diria.
aqui não dá.
falo sabendo que amanhã vou desfalar.
sinto sabendo que amanhã vou dessentir.
e me entrego, ou tento, sabendo que amanhã vou pedir de volta.
não é saudade daquela história. saudade zero dela diga-se de passagem. como lembrança vale.
saudade daquela sensação - e é tudo tão fresco na cabeça da gente.
as frases eram ditas de forma tão natural quanto respirar, sabe, uma coisa de doido.
porque eu respirava o outro. sentia assim, a mim, no outro.
tipo droga mesmo.
a eterna busca pela mesma sensação.
que não vem. vem? não vem.
me apaixonei uma vez.
e foi bom. e intenso. e todo aquele blablabla que a gente conhece. foi.
e se eu soubesse que era assim eu teria.
nada né. porque foi perfeito.
(rss, vontade de dizer: teria sublimado os sentimentos pra não viver esse vazio depois (com a postura ereta e voz de quem sabe demais das coisas). mas é mentira, não é? lo-ro-ta.)
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sem tristezas por aqui tá.
só uns vazios que a gente encontra e de repente começa a entender.
uns lances bestas bestas que, sei lá, de repente a gente até aprende a conviver.
ou não. eu não.
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tá claro que eu não quero confete ou quer que eu desenhe?
(e eu ouço o André me chamando de guria orgulhosa. aí eu faço bico e olho pra cima com cara de desdém. e a gente ri e eu dou a minha risada especial pra ele - uma puta paga. (ele, não eu.))
**
Friday, March 24, 2006
A gastrite tá de volta com força total.
Difícil identificar o motivo nesses dias em que não consigo me encontrar.
Pode ser o (excesso de) café, as (sempre em excesso) provas de matemática e contabilidade, o (excesso de) trampo ou (a falta de) dinheiro.
Mas acho que não. Penso nessas coisas aí e sinto efeito nenhum em mim.
Penso em coisas que eu não consigo entender direito - pois não passam de uma sensação de ter sentido algo - e aí o estômago borbulha.
É, tomara que dê certo ir pra Ilha Grande num dos feriados de Abril.
Acho que entrar no mar, curtir o silêncio e aproveitar o horizonte, me fará bem. Aí eu viro hippie e pronto!
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(deu pra perceber?)
Hoje é dia de quase resmungâncias.
Ui!
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Então, que seja doce.
Que seja doce, que seja doce, que seja doce. (sete vezes pra cumprir a tradição)
E se alguém perguntar o que deve ser doce eu direi apenas que.
(pq eu gosto e pego pra mim. é meu ora essa, uso do jeito que quiser e na hora que eu quiser)
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Dica do dia:
Se você tem aftas, compre Bismujet.
O gosto não é tããão ruim assim, não arde e tem efeito imediato (praquelas que tão começando a aparecer).
Um santo remédio! E olha que de aftas eu entendo.
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(deu pra perceber? parte II)
Vontade zero de trabalhar, tá doido.
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Uma vontade de dar abraço hoje.
Em qualquer um não que eu não sou dada a encostar em tias desdentadas feito o Leones.
Mas tem tanta coisa aqui dentro que eu não sei dizer se é boa ou ruim que um abraço de urso cairia bem bem.
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Sem tristezas por aqui, nananina. Confusidades internas só e pouco tempo (e vontade) pra desconfundir.
Bom, hoje é sexta né?! Então tá tudo numa nice.
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Thursday, March 23, 2006
"vencedor do Prêmio SESC de Literatura na categoria ROMANCE"
Ele é gordinho apanhão, e sim, de vez em quando isso ainda me incomoda, mas eu fiquei feliz. Quem sabe um dia diga isso a ele também.
Olha lá:
http://www.canissapiens.blogspot.com/
Carvalho, não é legal isso?
Tuesday, March 21, 2006
Kevin Space é um chefe carrasco que consegue fazer com que um inofensivo estagiário perca as estribeiras, o sequestre e o torture.
Uma jóia cinematográfica.
O momento alto acontece quando o estagiário-mongo-corno resolve levar sua vingaça às últimas consequências. (tcharam!)
Escolhe assim, a arma mais sangrenta de tortura. (tcharam!)
O objeto que representa tudo aquilo que os pobres funcionários são obrigados a passar de segunda a sexta das 09h as 18h. (tcharam!)
Uma folha sulfite.
Juro, a melhor cena de todos os tempos.
Muito suspense, muita lição de moral, interpretações incriveis e diálogos infellizes.
Como se não bastasse tudo isso, o rostinho do Kevin Space virando um grande retalho através da famigerada sulfite branca.
"O Preço da Ambição"
(tá, com um nome desses não dava pra esperar muita coisa. me diverti. pacas.)
Sunday, March 19, 2006
O fato mais relevante de ontem foi ter passado o dia com o André fazendo rolês com cara de domingo. Praça de alimentação, locadora e sofá. Daquelas coisas que a gente só faz (com gosto) com quem se ama (mas sobre isso eu falo outra hora que ele já tá se amando demais esses dias).
Acontece que ontem meu vizinho perdeu as estribeiras. A gente sempre quebra uns paus homéricos quando ele começa a divagar a respeito das relações humanas, da forma errada como (segundo ele) todas as pessoas (com exceção dele, é claro) se comportam e por aí vai...
Mas ontem eu dei corda demais, não aguentei ouvir tanta baboseira, e percebi que ele se descontrola quando não consegue mais argumentar. MEDO.
Fiquei meio chocada com tudo o que ele disse e com a forma que ele se comportou. Se eu tivesse presenciado tudo sozinha podia achar que eu tava exagerando, mas o Juliano e o André disseram, assim que ele foi embora, pra eu tomar cuidado com o sujeito. É, e eu acho que eles têm razão.
Se quiser entender do que eu tou falando, pense num sujeito:
conservador + reacionário + egocêntrico + dogmático + advogado + mackenzista + que se auto-intitula Revolucionário e um patamar acima na escala evolutiva.
O texto em negrito foi dito pelo próprio, nessas palavras, sem tirar nem pôr. Ouch!
Fora isso foi dia/ noite de matar saudade de gentes que a gente gosta, de ir jogar sinuca, tomar cerveja no Ibotirama, ser barrada por não ter levado RG no Funhouse, entrar no Killer Kat e descobrir que o fusível tinha acabado de queimar e que como se não bastasse não ter som também não tinha ar condicionado, entrar no Dj Club quase 4 horas da manhã e o lugar ainda estar lotado, encontrar todas as pessoas do mundo durante o percurso e dançar até morrer até as 7h da manhã.
E a gente se diverte.
Thursday, March 16, 2006
Tenho um sério problema com as crases. Acho bonito bonito. Por mim, usava em todos os a´s que me aparecem por aí. E de vez em quando eu uso em tudo mesmo, como quem não quer nada, pra deixar tudo mais bonito.
Problema semelhante eu tenho com o h do há. Um charme, sabe. Dá uma encorpada nas coisas. Mas esse eu tenho mais medo de usar, que muda o sentido das frases da gente.
(acho que meu problema mesmo é com o a solitário. fica lá todo espaçoso no meio da frase, alguém tem que colocar limite nessas letras)
Com vírgulas eu não preciso nem falar. Me perco nessa mania de ritmo, de respiração, do tempo em que o que deve estar representado ali é um arquear de sombrancelhas, um contorcer de lábios ou um piscar mais longo. Coisa de doido né?!
(essa semana fiz uma descoberta fenomenal. descobri o que diabos significam aquelas letrinhas entre parênteses no meio das frases, perdidas. mas não conto qual é que eu tenho vergonha. demorei mil anos pra descobrir, mais por achar que alguém deveria um dia me ensinar espontaneamente do que por qualquer outra coisa. quando a curiosidade apertou eu perguntei. mais pra frente eu me acostumo com elas e começo a usar por aí, como se fosse coisa minha desde sempre. obrigada andré)
***
Continuação do plano de destruição do porteiro.
Notaram que ele não é porteiro né?! É zelador o lazarento, e como tal sente um orgulho enorme disso.
Logo que mudei pra lá senti, naquela malemolência etílica característica, que a bebedeira era uma forma de mostrar quem diabos mandava naquela porteira.
Ou portaria, no caso.
Ele fica nesse vai e vem do bar à porta, com um ar de quem tem responsabilidades demais e uma vontade de dar ordem saindo pelos poros,
Essa semana o encontrei algumas vezes. Tá que tá um amor de pessoa. Continua com o bafo de pinga, mas agora deu pra me tratar feito filha. Um puto, basicamente.
O plano agora é atacar o lado psicológico:
Quando o vejo abro o maior sorriso do mundo, daqueles que antecedem o abraço efusivo, e digo: Bom dia Sr. PORTEIRO!
Como pessoa educada que sou, faço questão de a todo momento repetir: "Com licença Sr. PORTEIRO", "Até logo Sr. PORTEIRO".
Juro, dá pra ver os poros se fechando, a garganta engolindo seco e as veias se dilatando. Se estiver silêncio, dá pra ouvir claramente o borbulhar daquele estômago inchado, à beira de explodir. Da primeira vez tentou me corrigir com um sorriso amarelo feito ovo na cara: "Opa, porteiro não, zelador, hehe!" Mas como não dei ouvidos, acho que ele sacou que eu tou infernizando. Pois bem, ele que me aguente daqui pra frente. Mhuwahahaha!
***
Wednesday, March 15, 2006
Verdade, eu sofro e muito pelas outras pessoas. E acreditem, não há nada mais constrangedor nesse mundo que participar, como avaliadora, de uma seleção interna.
Eu sempre tive muita sorte com isso. Trabalho aqui há sete longos anos - já sou uma espécie de relíquia, com busto de bronze na porta e tudo - e entrei aqui sem ter que passar pelo martírio da dinâmica em grupo. Na época o lance era só uma entrevistinha básica, uma conversinha de botequim e pumba!, tava dentro.
Fora isso eu sempre fui fodona o bastante pra ser promovida sem passar pela merda do recrutamento interno.
Tava lá no lugar certo e na hora certa. É, uma certa dose de sorte foi fundamental pra isso, talvez o fato de ter negociado a alma com o diabo, tempos atrás, tenha ajudado.
Só que aí começa a lasquêra. Você vai ganhando mais e sendo obrigada a passar por situações de tensão extrema.
Veja bem, nunca tive problema em mandar ninguém embora.
Tiozinho tá fazendo merda? Ema, ema, ema.
Tá desmotivado (palavra de merda) e não tem cristo que o faça trabalhar direito? Unda, unda, unda.
Cada um tem que cuidar do seu, eu é que não vou me esfolar (mais) pelos outros.
Tá, não sou uma carrasca 100% do tempo, mas normalmente não dá pra fugir disso.
O que me fode mesmo é participar como espectadora desse espetáculo circense que é a seleção. É muita gente se humilhando, se expondo, fazendo papel de palhaça pra algo que, nós sabemos, elas não estão preparadas. Se a vaga é uma só, pra que obrigar aquelas 10 pessoinhas a passarem por tudo aquilo?
Sinceramente, acho que pra trabalhar em RH e essa porcariada toda, você tem que ter o lado sádico ultra desenvolvido. Eu é que não tenho estômago pra isso.
Pra resumir, se o fulano trabalha bem e tá preparado praquilo que a vaga propõe, promove ele logo ora essa.
Tá, eu sei, o buraco é mais embaixo. Acreditar que a pessoa que é apta a promover também é apta a avaliação é utópico.
Gente babaca e incompetente é o que não falta. Dos lados, pra cima e pra baixo.
Enfim, não tou aqui pra resolver problema de ninguém, foi só um desabafo mesmo. Só sei que saí daquela sala triste triste.
Pior que assistir "Dançando no Escuro" depois de brigar com o namorado.
Monday, March 13, 2006
A pessoa começa a ganhar algum reconhecimento e a partir daí não consegue viver longe da badalação, dos autógrafos e das câmeras. Calma calma, deixe que desfrute dos seus 5 minutos de fama ok?
(dizem por aí que agora deu pra tirar fotos nuas. (deu? pra tirar? pra quem?) Enfim, agradeçam a censura e o bom senso blogístico, pois o que verão a seguir não é uma foto de corpo, mas de alma.)
Gentem, virei poeta!
In Dreams
A candy colored clown they call the sandman
Tiptoes to my room everynight
Just to sprinkle stardust and to whisper
Go to sleep, everything is alright
I close my eyes then I drift away
Into the magic night I softly say
A silent prayer like dreamers do
Then I fall asleep to dream
In dreams I walk with you
Tou numa moleza de dar dó. Só digitar isso aqui, sem ter que pensar demais, já me faz suar em bicas.
Tava afim de ir num médico de ânimo e pedir umas anfetaminas pra conseguir ficar no pique o dia inteiro.
Fico nessas, pra cima, pra baixo, eufórica, cabisbaixa, toda hora. Um nojo.
E quando eu digo cabisbaixa, nem quero dizer tristinha. É exausta mesmo.
Dá uns 5 minutos onde tudo o que eu desejo é ficar quietinha, olhando pro nada tendo o trabalho só de respirar.
Se eu seguisse as tendências, chamaria de bipolaridade. Mas não, prefiro chamar de preguiça mesmo. Da boa.
***
A novidade é que eu aprendi a colocar figuras nessa joça. Como não tem nada mais interessante aqui, vai a capa do DVD que assisti ontem.
Histórias Extraordinárias - Adaptações de 3 contos do Edgar Allan Poe.
O 1º, dirigido pelo Roger Vadim, é feio de dar dó. Aquelas roupas devem ter sido uma espécie de piada interna, e claro, eu não consegui sacar. A história é boa, mas enfim, se fosse pela história eu teria ficado só no livro.
O 2º é dirigido pelo Louis Malle e como se não bastasse 1 Alain Delon nessa vida, aparecem dois deles, vivendo o personagem duplo de corpo e alma. Aquele olhão azul, aquela geladeira em forma de gente, aiai.
O 3º é do Fellini. Um lance bizarro, com cenários carregadaços e que não sei porque cargas d´água me lembraram "Laranja Mecânica" + "O Cozinheiro, O Ladrão, Sua Esposa e O Amante" - olha a mistureba. É tenso, mas eu realmente não consegui lembrar do conto que o inspirou.
A grande lasqueira são as legendas, que só aparecem quando dão na telha. DVD antigo, feito disco de vinil.
***
Preciso criar vergonha nessa minha cara de bolacha com nariz de Kevin Bacon e começar a colocar meus planos pra 2006 em andamento:
- Aulas de Natação: morar em frente ao Sesc e nunca ter colocado os pezinhos lá dentro é algo que me envergonha (mentira, mas eu tenho que forçar um pouco a minha barra). Essa semana eu não só vou conhece-lo por dentro como vou pegar a papelada pra me inscrever na natação. Chega de dores nas costas e chiado no peito, agora eu quero é virar atleta. Há!
- Aulas de Piano: tão bonito, tão bonito. Quero muito, apesar de ter descoberto da última vez que fui à casa da minha mãe que ela deu o teclado - no qual eu praticaria o dedilhado - prum qualquer. Ok, sem problemas, quanto maior o esforço, maior o reconhecimento. Ou não.
- Consertar a geladeira antes que ela faça aniversário.
- Consertar a descarga antes que ela faça bodas de ouro.
- E por último, mas não menos importante: permanecer solteira por mais de 3... dias? semanas? Não, a meta é clara, no mínimo 3 MESES!
Esse é um plano no qual não pretendo me concentrar tão cedo, que tá lascado de bom com o Belisco. O importante é que eu não esqueça desse item nunca nunquinha, pra quando a oportunidade chegar eu não deixar tudo ir por água abaixo.
(são planos pensados na virada do ano, indepedente do cenário atual, devem permanecer na minha lista. decidi.)
***
Sílvia, o André tem medo de você.
Não, o diálogo aqui não é permitido.
Sim, vocês são os únicos que entram nessa budega.
Não, não sei explicar a lógica do contador de visitas.
***
Sunday, March 12, 2006
Thursday, March 09, 2006
Wednesday, March 08, 2006
E eu gosto de mostrar as coisas que me são bonitas, sabe.
Então vai uma dessas coisas aí, pra quem me confia ler até o final.
"Olha, antes do ônibus partir eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende? Olha, falta muito pouco tempo, e se eu não te disser agora talvez não diga nunca mais, porque tanto eu como você sentiremos uma falta enorme dessas coisas, e se elas não chegarem a ser ditas nem eu nem você nos sentiremos satisfeitos com tudo que existimos, porque elas não foram existidas completamente, entende, porque as vivemos apenas naquela dimensão em que é permitido viver, não, não é isso que eu quero dizer, não existe uma dimensão permitida e uma outra proibida, indevassável, não me entenda mal, mas é que agente tem tanto medo de penetrar naquilo que não sabe se terá coragem de viver, no mais fundo, eu quero dizer, é isso mesmo, você está acompanhando meu raciocínio?
...realmente não sei, existem coisas que a gente ainda não pensou, que a gente talvez nunca pense, eu, por exemplo, nunca pensei que houvesse alguma coisa a dizer além de tudo o que já foi dito, ou melhor pensei sim, não, pensar propriamente dito não, mas eu sabia, é verdade que eu sabia, que havia uma outra coisa atrás e além das nossas mãos dadas, dos nossos corpos nus, eu dentro de você, e mesmo atrás dos silêncios, aqueles silêncios saciados, quando a gente descobria alguma coisa pequena para observar, um fio de luz coado pela janela, um latido de cão no meio da noite, você sabe que eu não falaria dessas coisas se não tivesse a certeza de que você sentia o mesmo que eu a respeito dos fios de luz, dos latidos de cães, é, eu não falaria, uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu.
...é bom ler durante a viagem, embora eu prefira ficar olhando pela janela e pensando coisas, estas mesmas coisas que estou tentando dizer a você sem conseguir, por favor, me ajuda, senão vai ser muito tarde, daqui a pouco não vai mais ser possível, e se eu não disser tudo não poderei nem dizer e nem fazer mais nada, é preciso que a gente tente de todas as maneiras, é o que estou fazendo, sim, esta é minha última tentativa.
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
O fato de você partir que me fez descobrir tantas coisas...
É fundamental que você escute todas as palavras, todas, e não fique tentando descobrir sentidos ocultos por trás do que estou dizendo, sim, eu reconheço que muitas vezes falei por metáforas, e que é chatíssimo falar por metáforas, pelo menos para quem ouve, e depois, você sabe, eu sempre tive essa preocupação idiota de dizer apenas coisas que não ferissem.
Eu preciso de muito silêncio e de muita concentração para dizer todas as coisas que eu tinha pra te dizer, olha, antes de você ir embora eu quero te dizer quê."
Tuesday, March 07, 2006
Procura-se massagista. Recompensa-se bem.
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Pra completar o ciclo de pequenascatástrofesacontecendoaomeuredor, minha cama quase foi pro saco.
Acredite em mim, você não quer saber como. Mas que foi uma das cenas mais engraçadas de todos os tempos, isso foi.
O chato é que eu sinto que logo logo ela vai despencar de vez, o que significa que eu terei que comprar uma nova. droga, gosto dela.
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Vicia, juro.
http://www.fulano.com.br/Scripts/JogosOnline/Letroca/LeTrocaAbertura.asp
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Ti - T i - Ti
Babado envolvendo chefe dos straight edges, hardcoreanos, vegans pride e afins causa burburinho no mundo virtual.
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Vontade de comer falafel. Só faço isso quando a Karen vem pra cá, apaixonada que é pelo narigudo do balcão.
Uma pessoa boa, parece, mas tenho medo da Malvina Cruel - mãe do indivíduo e dona estabelecimento - e dos outros funcionários, uma gente extremamente de bem com a vida.
Se bem que da última vez foi tranquilo. Dia ensolarado, poucos clientes, deu até pra sentir uma certa satisfação no ar. Quase não nos trataram mal.
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Já contei a piada do: "Moleque, chama seu pai pra dentro!"?
Se eu não contei, por favor, me lembra da próxima vez, ok?
Não é o tipo de piada escrevível, carece de uma certa interpretação.
Muito boa, muito boa.
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Monday, March 06, 2006
São Paulo, 06 de Março de 2006
Ao Sr. José Tomeu
Eu, Mayumi de A. e S. Sato, CPF xxx.xxx.xxx-xx, inquilina do apartamento 72 da Rua Doutor XXX XXXX, nº 186, venho por meio desta solicitar uma providência com relação ao zelador do edifício, Sr. Francisco.
Como já é de conhecimento (conversei com o Sr. Amaury por telefone, e este me disse que já recebeu diversas reclamações a respeito, porém nenhuma delas chegou a ser formalizada), informo que o zelador está constantemente embriagado e impossibilitado de exercer suas funções. O fato é que na última sexta-feira, 03 de Março, fui abordada de forma desrespeitosa e agressiva após chegar ao edifício e solicitar que o zelador abrisse a porta de entrada (por volta das 19:30).
Minutos depois de subir ao meu apartamento, acompanhada de uma visita, o zelador foi até a minha porta exigindo explicações com relação à minha chave. De acordo com ele: “sabia muito bem com quem ela estava” e quando pedi explicações com relação àquela afirmação disse que teria provas contra mim. Deixou a entrada do apartamento em seguida.
Minutos depois, ele retornou à minha porta, dessa vez acompanhado pela esposa, com um caderno onde anotava o nome das pessoas autorizadas a entrar no prédio. Alterado, insistia que tinha provas contra mim e que não teria obrigação de abrir a porta se eu tenho uma chave da entrada.
Nesse momento estava acompanhada de outras duas pessoas, também inquilinos do edifício, que perceberam quão alterado ele estava e que não adiantaria tentar conversar naquele estado. Fechamos a porta do apartamento e disse que conversaria com ele novamente apenas quando não estivesse embriagado.
Com receio de ir à portaria sozinha, pedi que me acompanhassem, foi quando ao chegar a um dos apartamentos vimos que a luz estava desligada. Nesse momento chamamos a polícia que conversou com o zelador e reacendeu a luz.
Ressalto alguns pontos com relação ao acontecido:
- Não autorizo a entrada de pessoas que porventura solicitem a minha chave ao zelador, ou solicitem a abertura da porta de entrada. Todas as vezes em que recebi alguém na minha residência, conforme solicitado desde o início, desci à portaria pessoalmente.
- Estava acompanhada de terceiros durante o ocorrido, e essas pessoas – inclusive a que chegou comigo ao prédio e não é residente do mesmo – estão dispostas, se necessário, a depor a respeito, uma vez que fui acusada de algo que não tenho conhecimento.
- No sábado após o ocorrido fui abordada pelo zelador que saía embriagado de um bar informando que ele teria sido procurado por alguém pedindo a minha chave para ir à minha casa. Acredito que ele tenha inventado essa história para justificar a sua atitude na sexta-feira ou tenha sido abordado alguém que desconheço. Reafirmo que não autorizo a entrada de pessoas que a solicitem sem a minha presença.
- Ontem fui informada por outro inquilino, que o zelador após o episódio, o têm divulgado referindo-se à mim como de forma pejorativa.
Mais do que o conteúdo abordado acima, ressalto a forma como fui e venho sendo tratada pelo zelador que não tem condições de exercer suas funções com clareza. Outros moradores estarão, nos próximos dias, providenciando um abaixo assinado informando que também têm ciência do fato.
Entendo que o zelador, hoje, oferece um risco à minha permanência no edifício e à minha moral. Caso essa situação se prolongue providenciarei as ações judiciais cabíveis.
Estou enviando essa carta via e-mail e motoboy para registro do recebimento.
Aguardo contato para esclarecimento e posicionamento da administradora.
Mayumi de A. e S. Sato
Sunday, March 05, 2006
1. pegue o livro mais próximo de você
2. abra o livro na página 23
3. ache a quinta frase
4. poste o texto em seu blog junto com estas instruções
"Pois como eu disse a palavra tem que se parecer com a palavra, instrumento meu."
A Hora da Estrela, Clarice Lispector
(vontade de sacanear e escolher outro livro, mas esse tava na ponta da estante, não dava pra disfarçar)
Saturday, March 04, 2006
É, parece que o mar não tá pra peixe. Melhor não sair de casa amanhã.
Friday, March 03, 2006
Thursday, March 02, 2006
Urticárias.
Quarta veio assim, como quem não quer nada, dedilhado no pescoço.
Remediei como mandou o doutor das medicinas gerais, um daqueles caras que sabem de tudo um pouco e acabam não sabendo muito de nada.
Na noite me perdi em resmungos, unhadas e esfregâncias.
De manhã, pior. Desfigurações e relevos epidérmicos. Pálpebras fechadas de inchadas. Mayumi a Mulher Crocodilo.
A médica com sotaque bom de ouvir deu atenção e conseguiu acalmar as relevâncias.
Remédio forte que deixa a gente tontinha tontinha, falando bobagem e com vontade de dormir pra sempre.
Mas isso foi antes do carnaval. Que gente como eu adora ficar doente antes do feriado pra deixa-lo ainda mais prolongado.