Tuesday, September 26, 2006

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É, não vai rolar de ir no Dj Shadow/ Beastie Boys em Curitiba. No Rio menos ainda.

Belisco não conseguiu folga e eu não tou podendo gastar os dois olhos da cara pra ir num pé, voltar no outro, perder dois dias de trabalho/aula (tá, grande coisa essa parte) e dormir nada. Nem pelos garotos bestas.

Em paralelo à decepção estamos nos programando pra dar um pulinho em Camburiú no próximo feriado.

E porque eu tou falando disso aqui?

Porque trata-se de um convite, ora essa.

Mais detalhes?

Seguinte:

O amigo do Bicudo (lembra dele, né Sílvia ;)) tem um hotel, ou um ex-hotel, que não deu certo.
Aí a coisa toda ficou lá, imensa e abandonada. Os caras têm grana e pouca paciência, o que significa que não há o menor problema em continuarem com um imóvel daquele às moscas.
Mas esse amigo do Bicudo, que apesar de (filho) rico é um cara esperto e sensato, está convidando as gentes que conhece pra ocupar o tal do hotel do pai, por míseros 5 mangos por dia. Que vai pagar provavelmente a eletricidade e o tiozinho pra limpar a caixa d´água.
Jóia, não?

Pois bem queridos assinantes da Revista Magnolia. Esse mês, além das matérias incríveis e do conteúde exclusivo, você ainda ganha um convite pra passar um maravilhoso feriado na presença de ninguém menos que euzinha que vos fala.

André e Sílvia, programem-se. Quando estiver tudo certo eu mando um pombo-correio.

(Gente, isso não tá parecendo enredo chinfrim de filme de terror? hotel abandonado, mulheres peitudas (não eu, claro), homens bombados (não o belisco, claro), pouca roupa, muita azaração (agora virou malhação) e um tiozinho zelador que na verdade é um maluco que se alimenta de pele humana? eu não perderia.)

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Monday, September 25, 2006

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lembrei de outra (porque de sentir desgosto por estar lado a lado com gente de quinta categoria eu entendo).

incrível a minha capacidade (necessidade?) de prestar atenção na conversa alheia.
ouço tudo, entendo tudo. andando sozinha é melhor, mas mesmo quando em bando, com gentes conversando, interagindo, gesticulando, eu fico lá, de orelhas em riste, ouvindo tim tim por tim tim.

dificilmente escuto alguma coisa que preste. nem achar engraçado eu consigo.
consigo desgostar mais das pessoas, e puta merda, isso é como tirar doce da boca de criança.

mas quando eu miro numa conversa alheia, nem a vontade de socar os conversantes me ajuda a parar de prestar atenção.

hoje, no almoço, por exemplo.

as pessoas aqui insistem em sair pra almoçar de caravana. e não adianta você dizer: vou mais tarde, podem ir, encontro vocês lá. impossível despista-las. todo mundo se programa de acordo com o horário de quem é mais difícil se convencer. eu, normalmente.
aí vai, toda aquela corja de gentes almoçar e falar sobre o único assunto que eles (acham que) dominam e que portanto lhes dá um certo ar de superioridade sobre o resto do mundo: trabalho. um nojo.

daí que normalmente eu não presto atenção em ninguém mesmo. fico olhando a janela, ouvindo frases soltas de conversas em outras mesas e tudo mais. nada que me deixe mais feliz, mas pelo menos eu não sou obrigada a interagir com as outras mesas. eu levanto e acaba. elas levantam e acaba.

hoje eu dei pra ficar de ouvido numa mesa próxima. próxima demais eu acho, com pessoas pouco interessadas em levantar, falando alto - argh, gesticulando, coisas assim. e o assunto era a buzanfa da cicarelli, os peitos da cicarelli, a boca da cicarelli. nada mau até.
mas da buzanfa, dos peitos e da boca, o assunto pulou pra ética e a moral da moça. ah meu jäzzus, não tem coisa mais irritante que isso.

e eu nem acho que o mundo seria melhor sem a tal da fofoca, nananina. adoro uma, das quentes, de vez em quando. quem não? dar umas espetadelas, ouvir gentes babacas falando de gentes horríveis, dar risada da vida alheia. ora essa, sem isso os dias seriam ainda mais chatos. daí que de vez em quando a gente assiste novela mesmo, um reality show tôsco (a-do-ro), ou abre uma revista Caras no consultório médico. faz bem, nem disfarça que faz bem.

mas as gentes falam com tanta propriedade da vida alheia que eu tenho vontade de pular no pescoço. geram verdades absolutas a respeito dos outros de uma hora pra outra e saem gritando ao mundo o que sabem ou deixam de saber. toda hora, todo dia. (quase) todo mundo.
me dá desgosto. e eu nem sou fã da cicarelli porra, não tenho pena dela por nada - pelas conclusões a respeito da sua vida, pelos paparazzis, nada. quero que se foda.

tenho raiva das gentes. muita. um desgosto sem fim.

minha mãe me vem à mente, e é quando eu paro de pensar num caso desses com uma celebridade ou coisa assim. penso nas gentes comuns, feitos eu e você. que confiam em outra gente comum e se fodem tendo tudo criado a divulgado num piscar de olhos. uma vida baseada em três ou quatro frases.

eu sei lá. alguma coisa (será a gastrite?) me diz que eu devia tá bem longe daqui. porque eu nutro uma esperança de quem em algum lugar as coisas são diferentes.
em algum lugar o mundo não parece um seriado americano onde as pessoas falam pelos cotovelos. um lugar feito de silêncios, de gestos menores e de próprios umbigos.
porque eu sei que eu não devia me importar tanto com esse tipo de coisa. não me leva à nada (à úlcera talvez). mas elas explodem na cara da gente, sabe? seria como ignorar um belo murro no estômago. não dá.

enfim. bem que eu gostaria que a história toda se resumisse à Cicarelli, ao meu trampo, ou à minha mãe. mas não.

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lembra do meu professor de sociologia?

eu disse bukowski e ele entendeu dostoievski. aí eu corrigi, e ele agora acha que eu sou fã do maiakowski.

preciso colocar um filtro no meu e-mail. lixo pra ele, sem pestanejar.

quer me comer, o puto.

cotonete, por favor.

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ficção ou fricção?

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quando o tempo estiver cinza assim, vá ao cinema. dica de filme que não te deixa com raiva depois de ter pago o ingresso (com carteirinha de estudante, bem entendido):

"o que você faria?" - porque eu sinto vontade de abraçar os caras que fazem esse tipo de filme com sérias restrições orçamentárias.

e o canal + é surpreendente. vai fazer parte de todas as produções cinematográficas assim na putaqueopariu.

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Que tipo de cretino cria comunidades de "Amigos do(a) (nome do(a) cretino(a))!", ou "Eu adoro a(o) (nome da(o) cretina(o))!"?

Se não cria, convida a entrar, que o(a) torna tão cretino(a) quanto.

Aliás, que tipo de idiota usa o orkut?

E se não usa, continua com o seu perfil ativo recebendo e-mails escrotos com convites pra comunidades de pessoas cretinas, o que o(a) torna tão idiota quanto.

eu. saco.

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é, de repente percebo que eu adoro algumas coisas que odeio.

um lance de bagagem pra própria resmungância, saca?

tipo, visitar fotologs (oh lord!) de gente que me faz vomitar ou manter um perfil ativo no orkut e receber e-mails cretinos pra classificar as pessoas que eu tenho adicionadas entre retardados mentais ou grandes paus no cú.

sei lá, deve ser.

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vou começar a reparar no tipo de coisa que eu faço só pra continuar odiando e resmungando a respeito.

quem sabe eu elaboro uma técnica revolucionária de motivação à resmungância e começo a ganhar dinheiro na seção de auto-ajuda.

quem sabe.

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Friday, September 22, 2006

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O assunto em voga.

Pela primeira vez, circulando durante anos por punksstraightedgesanarquistaslibertarioslibertinoseneoliberais, tenho pensado seriamente em anular meu voto.

Alguém dá uma luz pra esse serzinho desprovido de onisciência: o que fazer quando todas as opções te parecem as piores escolhas possíveis? Quando não há como escolher entre um horrível e outro terrível? Quando o passado de um e o presente do outro condenam a todos, invariavelmente, à câmara de jazzzz?

Tou perdida. E agora, nem aquele história chata de: se informe a respeito do seu candidato, vá atrás, verifique, pressione, e blablabla, ajuda.
Um bando de gente de quinta categoria nadando num mar de chorume.

(Fora o fato de eu ter sido perseguida pela Havanir, tá doido.)

O mundo tá perdido baby.

(e eu gosto de jazz, mas uma das poucas vezes que eu realmente ri com o casseta e planeta foi num quadro onde o negão vestido de hittler mandava os judeus pra câmara de jazz - todos eram torturados por virtuosos instrumentistas que tocavam e tocavam e tocavam. engraçado à valer.)

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E-mail que eu mandei pro meu pai na segunda-feira:

----- Original Message -----
From: Mayumi Sato
To: FSATO
Sent: Tuesday, September 19, 2006 12:42 PM
Subject: Questão Relevante

Eu tenho uma amiga.
Essa amiga tem uma tatuagem e também um pai.

A tatuagem, na amiga, sabe que ela tem um pai, mas por outro lado, o pai, não sabe que a amiga tem a tatuagem nela.

Se você fosse o pai, da amiga, o que você acharia dessa história toda?

(adendo: o pai da amiga é pequeno, mas a tatuagem é grande.)


Pois é, o plano consistia em nunca mostra-la a menos que eu realmente tivesse que fazer isso. E eu achei que demoraria.
Mas semana passada ele disse que vai rolar um encontro da família Sato em Apucarana, no sítio de um tio = Sol + Calor + Suor + Piscina.

Achei que seria melhor começar a preparar o terreno.

Continua.

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Thursday, September 21, 2006

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Tomando anti-alérgico que dá um sono porrêta. Se eu já tou um zero à esquerda aqui no trampo, com vontade de fazer nada de nada, agora é que eu viro ameba mesmo.

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Amanhã tem show do Black Alien e tals. Liguei prum amigo que eu não vejo há tempos e eu sei que gosta pra convidar pra balada.
Nos falamos rapidinho porque a ligação tava ruim até o osso e ele sem jeito disse que até vai, mas..., ahm..., veja bem... (todo sem graça), vai levar a namorada.

Êta, achou que eu tava convidando com segundas intenções.

Homem é besta, né?!

(É o Rafa, lembra dele?)

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Depois do show vai rolar uma festa de gente moderna e chata (publicitários e afins), open bar.
É pra eu me acabar mesmo, tou precisando disso.

Pra não me sentir muito deslocada, já preparei meu visu beáti.
Linda e loira, vou subir no salto 15 e rodar o cabelão.

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Informações Relevantérrimas:

1) Tou tomando água adoidado. Fazendo xixi na mesma proporção.

2) Ontem fui comprar uma micro-saia pra completar o visu beáti pra festa de amanhã e aproveitei pra experimentar um shortinhos e tudo mais. Gente, as coisas não são mais as mesmas. Tou com umas coxas celulizentas desgramadas. Numa pessoa de peso normal passaria despercebido, mas eu sou um maldito pau de virar tripa com coxas empestiadas de celulite. Tobias que me aguarde, é nóis dando continuidade à caminhada diária.

3) A porta de vidro que quase me tirou a vida foi consertada, voltará pra casa nova em folha ainda hoje. Ótemo, porque eu não aguento mais dormir com vento nas costas.

4) Me sinto uma criança que deseja ficar doente pra poder não ir à escola.

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Anteontem quando eu voltava pra casa da faculdade um homem vestido socialmente, de camisa, gravata e uma pasta na mão, tirou o bimbo pra fora e continuou andando como se nada tivesse acontecido.

Na rua, ele vinha e eu ia. Percebi que ele tava com a mão lá, mas eu não tava muito interessada no que ele tava fazendo. Quando a gente tava mais ou menos perto dei aquela olhadela de resvalo, rapidinha, sem prestar muita atenção.
E o bimbo tava lá, meia-bomba, todo exposto, passando pelo zíper aberto da calça.

O engraçado é que o cara não tinha lá uma cara de satisfação. Não dava a impressão de tá curtindo aquilo, sentindo prazer ou o que quer que seja. A expressão era mais de: "poutz, escapuliu", porque parecia que ele tava tentando colocar pra dentro e ajeitando, eu sei lá.

Claro que quando eu me dei conta comecei a andar depressa, toda destrambelhada, mas quando olhei pra trás o cara continuava caminhando, com uma pasta na mão e o bimbo exposto na outra.

Gente estranha.

(muitas histórias de bimbos em pouco tempo. há um ar complô no ar.)

(acabo de contar essa história à Mara e a teoria é de que o coitado tava com o bimbo ardendo e no desespero tirou lá mesmo e continuou andando. será?)

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Tuesday, September 19, 2006

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destruidíssima.

uma insônia doida e doída.

não andei com o cão ontem, culpa do professor motorizado novamente, e talvez seja isso. será?

é sempre assim. eu faço cara de quem não tá entendendo a situação e digo que é estranho, porque eu não costumo ter insônia.
mas se eu sempre digo é porque eu sempre tenho, né não?

justifiquei com o anti-alérgico, que entre outras coisas pode causar insônia, segundo a bula.
justifiquei com as preocupações do trampo, dinheiro, casa pra morar.

mas há sempre uma justificativa que vai e a insônia fica. não entendo isso.

ontem tinha justificativa nenhuma. porque eu comi direito, comida não tão leve, mas o que sempre me faz não dormir é fome mesmo. então comi antes de ir pra casa pra não ficar com preguiça na hora de dormir sem conseguir comer ou dormir (taí, fome e preguiça de preparar alguma coisa pra comer também são justificativas). tomei um banho quente pra relaxar. fumei, tomei leitinho, escovei os dentes, assisti televisão. e nada do sono chegar.

(e no final de semana eu nem dormi tanto assim (porque quando eu durmo demais num dia eu durmo depouco no outro - outra, tá percebendo?)).

entrei na internet, papeei no msn, desliguei o computador, coloquei cobertor pro cão, afofei os gatos, fiz xixi, li um pouco na cama, vi um pouquinho de todos os canais da tv a cabo e... nada.

se eu durmi 2h foi muito.

hoje é dia de dor nas costas e mau humor acima da média. novidade nenhuma.

e eu tenho prova de administração.


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belisco quebrou 17 dos 20 copos que eu tinha em casa antes da sua chegada. praticamente um mestre na arte de quebrar copos.
sábado ganhamos três copos grandes (coloridos e resistentes) da minha mãe e domingo a cliente do belisco foi em casa pegar o trampo pronto e levou um conjunto de copos resistentes também (ela passou em casa na quarta, quis beber água e acabou sabendo da história toda. ficou com dó.).

então a partir de agora se quiserem nos presentear, que venham os pratos ;)

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vou colocar foto dos gatos. e do belisco talvez. senão vão acabar ficando com ciúmes do cão.

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Monday, September 18, 2006




fotos do dia em que ele veio pra casa. uma cara de santo, a gente não fazia idéia.



duas fotos (não tão) recentes do Tobias. um monstrinho, né não?

o primeiro passeio no Ibirapuera.


tou tentando postar uma foto há horas.

não consigo, mas que diaxo.

em casa, de noite, eu tento de novo. prometo.

Friday, September 15, 2006

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Ontem teve Mamelo Sound System.

Não dei as caras na faculdade por uma boa causa. Além do sonzinho de sempre, rolou uma micro participação do Gustavo Black Alien, que eu adoro.

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Desgosto parte I.

Lembra do Dickens que eu achei no sebo? Aquele da edição caprichada?

Pois é, o cão comeu.

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Desgosto parte II.

Dj Shadow não toca em São Paulo.
Beastie Boys não toca em São Paulo.

Tocam no Rio e em Curitiba. Domingo e Terça, respectivamente.

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Hoje é sexta-feira e eu não tenho aula. Jäzzus, como eu precisava disso.

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Queria ter uma boa história pra contar. Mas fora o de sempre, há nada.

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Meu professor confunde Bukowski com Dostoiévski, faz comentários esdrúxulos a respeito de livros que não leu e filmes que não viu (sim, eu perguntei e ele pelo menos respondeu com sinceridade) e gasta boa parte do tempo paparicando as cocótas peitudas da sala.

Alguém, por gentileza, me dê uma razão pra que eu vá às aulas de sociologia.

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Recebi um santinho da Havanir entregue pela própria, contei?

Pois bem, ontem o Tobias e eu fomos perseguidos por um carro de som (acho que era um gol antiguinho) com um boneco de Olinda gigantesco da candidata , que gritava sem parar: "Meu Nome É Havanir, Meu Nome É Havanir, Meu Nome É Havanir".

Jäzzus, que tortura. E quando eu digo que fomos perseguidos, não é brincadeira. Estávamos indo em direção à pracinha, quando eu vi que aquele carro de som ia pela mesma rua viramos na primeira equina, ele fez o mesmo. Achei que virar a esquina seguinte nos tiraria do caminho daquele monstro. Ledo engano, a Havanir foi atrás. Foi só quando eu vi que o cão estava tremento de medo e começamos a correr que conseguimos despista-la.

Será Havanir o Mestre dos Magos?

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calor. muito. calor.

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Thursday, September 14, 2006

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professores deviam ser proibidos de comprar carros, motos e afins.

transporte público pra eles. gratuito, pode ser, com ar condicionado e lanchinho até.

não há nada mais cruel do que o professor começar a fazer chamada as 23h (e claro que ele começa pelo outro curso que não o meu).
aí a gente sai da sala, desce as escadas, ouve os grilos lá fora, caminha até o metrô e o professor passa, de carro. e ainda dá uma buzinadinha, o desgraçado. pode?

e a gente mata um e ninguém entende.

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muro de lamentações:

07h as 19h30m - trampo. seja indo, vindo, ou no próprio.

19h30m as 23h - faculdade. lá dentro, fritando.

aí eu lembro que tenho dois gatos, um cão, um belisco, uma casa e um corpinho.

sobra algum tempo pra cuidar de tudo isso, não sobra?

23h30m as 07h - limpa a areia dos gatos e a zona do cão,, varre a casa (porque morar no centro é uó de pó), conversa com o belisco, passeia com o cachorro, vai ao mercado 24horas, lava roupa, estende roupa, dá um tapa no banheiro, toma banho, seca o cabelo, coloca a comida congelada recém comprada no microondas, come, trepa e dorme. dorme? quando dorme? dorme quanto? quanto???

veja bem, não tou reclamando. tou feliz da vida com tudo (mesmo porque quando eu digo que faço isso ou aquilo na casa, tou fazendo com o belisco ajudando - ou tentando ajudar, ou aprendendo ajudar - o que torna tudo mais divertido), mas... eu preciso dormir mais.

porque eu passo protetor solar todos os dias. e pôxa vida, essa é a primeira regra pra se manter jovem e radiante por mais tempo, né não? aquele diaxo de propaganda que eu assisti pelo menos uma vez por mês quando cursei o diaxo da publicidade não me deixa mentir. mas... passar protetor solar, caminhar pelo menos 1 hora por dia, se alimentar bem na medida do possível, fumar menos, trepar, escovar os dentes...adianta nada fazer tudo isso se eu não durmo.
tá, quase não durmo. e acumulo o sono não dormido. e até tento repor no final de semana, mas francamente, eu tenho coisas mais importantes pra fazer no final de semana que durante a semana é claro que eu não tenho tempo.

e eu chego no trabalho, quinta-feira pessadíssima, querendo que todo mundo morra.
nada mais natural, não é?
cansada pra burro, com a menor vontade de estar aqui, pensando nas milhares de coisas mais importantes que eu podia tá fazendo, lembrando que quando eu cheguei o sol nem raiava e quando eu for embora ele já vai começar a se esconder, e pôxa, as pessoas ainda querem que eu seja produtiva, pró-ativa, sociável, maleável e o caralho a quatro?

digo isso com a maior tranquilidade do mundo: morram, por favor todos vocês, morram.

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se eu tivesse estômago, venderia o corpinho. fácil.

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Eu... só... quero... dormir.... um tantinho.

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Wednesday, September 13, 2006



De tanto bater meu coração parou.

De uma lindeza sem fim. Bonito bonito, daqueles que fazem bem pra gente e dão vontade de compartilhar com quem se gosta.

Monday, September 11, 2006

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Ah, eu adoro morar em um bairro de gente chique, cheio de dondocas que levam seus cãezinhos perfumados pra passear no shopping. A-do-ro!

Tobias e eu descobrimos que na Praça Buenos Aires, além de dezenas de bebedouros pra cães espalhados, existe uma espécie de berçário pros cães.
Trata-se de um cercadinho com tudo o que os cães precisam pra ser felizes: espaço e mais cães.
Ou seja, a gente dá aquela andadela, toma uma água, curte a passarinhada e depois eu solto ele no cercadinho. Aí eu abro um livro e fico esperando ele se cansar e vir deitar nos meus pés. É sinal de que já tá na hora de ir embora.
Assim que a gente chega em casa eu dou uma lavadela nas patas imundas do cão e ele dorme até o dia seguinte.
Ele se acaba toda vez, e o melhor de tudo é que ele tá master sociável com outros cães. Além de já ter aprendido a andar feito gente grande na coleira, sem ficar puxando pra todos os lados. (já contei que ele aprendeu a sentar e a deitar, não?)

Verdade, ganhar um cão foi a melhor coisa que me aconteceu em muito tempo. Além do Belisco, claro.

(mas levar animaizinhos pra passear no shopping ainda me soa mal. imagina o tobias fazendo um cocozão fedido em frente a uma daquelas lojinhas perfumadas de sabonetinhos e afins. a mistura de odores pelo shopping seria destruidora.)

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Sábado nós fomos na Cobasi e foi praticamente uma ida ao shopping. Compramos uma cama maior e mais bonita pro cão, uma caixa de areia maior, mais bonita e com bordas anti-sujeira pros gatos, brinquedinhos mil pra todos, pazinha pra catar sujeira de gato, sacos enormes de comida, anti-pulgas e tudo o que se tem direito. Mesmo gastando os dois olhos da cara, voltamos todos satisfeitos. Êta família bonita!

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E eu sou masterpróultra boa em buraco. Definitivamente.

Não dá mais graça apostar com o Belisco. Começo o jogo já pensando no castigo que vou submete-lo.

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Dois achados num sebo qualquer. Dickens + Dickens em edições caprichadas. Jóia!

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Sílvia, vou colocar um link aqui que talvez possa te ajudar durante os sábados e domingos de tédio:
http://liberallibertariolibertino.blogspot.com/

Gosto do jeito que o cara escreve, mesmo quando sinto o estômago arder com vontade de começar uma discussão. Mas dura tanto quanto na vida real, nada.

Faz tempo que eu cansei de gritar aos quatro cantos o que eu acho ou deixo de achar certo nessa vida.
O que eu acho certo, levo comigo no dia a dia. O que eu acho errado, descarto.
Com as gentes ao meu redor é assim também. Eu observo, avalio, analiso. Nada no mundo passa por mim desapercebido, sempre com o filtro ativado. O que é bom fica, o que é ruim, cai fora.
É aquela velha história de que não adianta a mãe se descabelar dizendo pra filha não dar a periquita pra qualquer um que disser que a ama porque ele só quer isso mesmo - a periquita, gritar com o filho pra ele parar de andar com aqueles moleques terríveis porque eles oferecerão drogas e o levarão a uma vida miserável.... etc, etc, etc.
Tem que deixar se foder, ser fodido, experimentar, tropeçar, cair... e a partir daí fazer suas escolhas.
Bom, pra mim sempre foi assim. Não venha me dizer o que é certo, o que é errado, o que é bom ou ruim. Eu escolho o que é ou não é. ponto.

Enfim, mas esse cara aí em questão é interessante. Porque ele dá uma certa segurança, quer dizer, não é aquele tipo de gente de quinta que lê na Veja uma notícia a respeito de qualquer coisa e sai por aí gritando aos quatro cantos palavras de ordem, com peito de pombo e jeito de quem sabe de tudo. Além disso não me parece o tipo de pessoa que quer que as demais pessoas concordem com ele. Ou seja, um ser humano de bom senso.

Lê lá.

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Vou comprar roupinhas de ginástica.

(gente, é incrível como eu me surpreendo comigo.)

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Toca Raul.

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E eu fui a nenhum dos shows que planejei. ingressos esgotados ou preços abusivos. esse mundo tá perdido mesmo.

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Vou explicar um tantinho o layout da sala do meu trampo.

Tem o Marcelo, que é gerente da área (um bunda mole que só me dá desgosto).
Eu, que sou coordenadora da área (não me perguntem como).
A Mara, que é a criatura mais engraçada que eu já conheci, naturalmente bizarra, e nossa secretária (a mesma da história do velho babão e tarado. e que me deu o Tobias.)

Dia desses estávamos os três conversando quando o Marcelo se levanta e vai até a porta. Faz que vai, faz que não vai e acaba ficando parado na porta aberta, que fica a 1 centímetro da mesa da Mara. De repente, não sei por que cargas d´água, a Mara que continua conversando com ele, pára de olhar para o seu rosto. Do nada, ela fixa o olhar no bimbo do homem e fica lá, hipnotizada. Sim, do pinto, do pau, do pacote de trakinas. Enfim, ficou lá conversando e olhando, fixamente.

Eu tava meio distraída, mas percebi que tinha alguma coisa errada. Fiquei olhando pra ela, pro bimbo, pro Marcelo que falava e olhava pra mim e olhava pra ela e olhava pro bimbo e ficava vermelho. E a gente ainda continuou assim alguns minutos. Ela olhando, eu olhando, ele parado com medo de se mexer, e eu tentando desviar o olho e ele desesperado e a Mara lá, encarando o bimbo. Quando a situação começou a ficar desesperadora e eu quase gritei: "MEU DEUS MULHER, QUE VOCÊ TÁ OLHANDO???", o Marcelo - tonto que só ele coitado - dá um pulinho bizonho pra trás, coloca a mão na frente do perseguido e sai correndo em direção à sua mesa. Senta como se estivesse com a maior pressa do mundo, fecha a cara e começa a digitar compulsivamente. Digitar nada no nada, aposto.

Gente, eu sinceramente não sei quem é mais bizarro nessa história toda.

Enfim, só sei que foi uma das situações mais engraçadas e inexplicáveis que eu já vivi. A Mara ainda jura de pé junto que nem percebeu, de repente fixou o olhar e ficou, ali, meio que conversando com o bimbo alheio.

Tá, foi engraçado na hora.

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Wednesday, September 06, 2006

Tá bom, tá bom, vocês venceram.

Silviuschka, tudo o que eu quero é ir pra Curitiba. Quando a temperatura estiver minimamente sobrevivivel.
Frio me dói, blablablavocêstãocarecasdesaber, e eu já tou sofrendo horrores em São Paulo.
Ir pra Curitiba agora, é suicídio. Nem pra casamento, velório ou batizado, daqui eu não saio, daqui ninguém me tira.

Já falei que eu fico cinza nos dias cinzas, não? Pelo menos tá rolando um solzinho pela manhã, que esquenta nada, mas dá impressão de que vale a pena acordar. É o suficiente pra eu ficar colorida o dia inteiro, uma belezinha.

Falando nisso, tou cumprindo a promessa de me exercitar com o Tobias depois que ele tomasse todas as vacinas.
Tudo bem que foram só 3 dias, mas eu fico orgulhosa de lembrar que domingo eu acordei 8 da matina e andei quase o Minhocão inteiro ao lado do cão. Ontem cheguei da faculdade mais cedo que de costume e levei o cão pra passear pelas quadradezas. Fomos à pracinha, até o Minhocão e andamos um tantão da Higienópolis. Uma hora de caminhada. Bom, não?

E ele faz o maiooor sucesso. Tadinho, mal sabe ele que depois que crescer alguns centímetros as pessoas não terão assim tanto amor pra dar. Acontece.

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Hoje tem prova de contabilidade. Céus, como eu odeio isso.

Ontem tive prova de matemática e, apesar de não ter ido a 60% das aulas, consegui recuperar o tempo perdido estudando no domingo.
Foi bico, doce, brincadeira de criança. Ah, como é bom ser fodona.

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Visitamos o futuro apê no sábado e eu acho que vou ser feliz morando lá.
É, acho, e isso é uma droga, não é?
Não gostei da rua e eu sei o quanto os meus pais vão me encher por isso.
Tenho frescura nenhuma pra essas coisas. Adorei ter morado na rua das putas, na rua das bichas, e, pasmem, posso dizer que até morando numa rua cheia de advogados mackenzistas (aaaaaaaaaaargh!) eu sou feliz, mas a tal da ruazinha do novo apê é... ahm... extremamente sem graça.
Não tem montes de lixo na rua, mas também não tem um verdinho, uma árvorezinha, um cuidado que seja. Dá um certo desgosto, admito.
Mas é bom por ser perto do apê atual, perto dos lugares que eu gosto de ir, de lugares pra passear com o Tobias e a 1 quadra do metrô. É, tem lá suas vantagens.

Enfim, é pra lá mesmo que nós vamos, e depois que a correria da mudança passar vou ver se me animo a criar a associação da rua blabla (não decorei o nome ainda) e a gente dá uma revitalizada no nosso canto. É uma boa idéia não é?
Sim, princialmente considerando que o prédio onde vamos morar é cheio de artistas e gente moderna (verdade). Nada mais in que isso. ponto.

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Fora isso...

tenho tempo nenhum
tenho tempo pra nada
só corro e corro e corro
trabalho correndo
almoço correndo
estudo correndo
passeio com o tobias correndo
durmo correndo
e entro aqui correndo

nem tempo pra me chatear ou cansar eu tenho
porque só corro corro corro

portaaaaaanto (alongando as palavras pra permanecer parada algum tempo)...

me perdoem, mas eu só dou as caras no feriado.

e olhe lá.

bj silviuschka
bj andruschko

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