Sunday, March 19, 2006

Tá, tá, justiça seja feita.

O fato mais relevante de ontem foi ter passado o dia com o André fazendo rolês com cara de domingo. Praça de alimentação, locadora e sofá. Daquelas coisas que a gente só faz (com gosto) com quem se ama (mas sobre isso eu falo outra hora que ele já tá se amando demais esses dias).


Acontece que ontem meu vizinho perdeu as estribeiras. A gente sempre quebra uns paus homéricos quando ele começa a divagar a respeito das relações humanas, da forma errada como (segundo ele) todas as pessoas (com exceção dele, é claro) se comportam e por aí vai...
Mas ontem eu dei corda demais, não aguentei ouvir tanta baboseira, e percebi que ele se descontrola quando não consegue mais argumentar. MEDO.
Fiquei meio chocada com tudo o que ele disse e com a forma que ele se comportou. Se eu tivesse presenciado tudo sozinha podia achar que eu tava exagerando, mas o Juliano e o André disseram, assim que ele foi embora, pra eu tomar cuidado com o sujeito. É, e eu acho que eles têm razão.
Se quiser entender do que eu tou falando, pense num sujeito:
conservador + reacionário + egocêntrico + dogmático + advogado + mackenzista + que se auto-intitula Revolucionário e um patamar acima na escala evolutiva.
O texto em negrito foi dito pelo próprio, nessas palavras, sem tirar nem pôr. Ouch!

Fora isso foi dia/ noite de matar saudade de gentes que a gente gosta, de ir jogar sinuca, tomar cerveja no Ibotirama, ser barrada por não ter levado RG no Funhouse, entrar no Killer Kat e descobrir que o fusível tinha acabado de queimar e que como se não bastasse não ter som também não tinha ar condicionado, entrar no Dj Club quase 4 horas da manhã e o lugar ainda estar lotado, encontrar todas as pessoas do mundo durante o percurso e dançar até morrer até as 7h da manhã.


E a gente se diverte.

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