Tuesday, February 14, 2006

A família tá de mudança.

A mulherada - mãe + irmã + cã - vai pra Moema. Apêzinho simpático, coisa e tal.
Pra irmã tem o colégio perto e pra cã um parque do ladinho. Tão curtindo, as doidas.

Meu pai, pra variar, continua perdido. Tá animadão com a nova fase - solteiro de verdade, mas ainda não sabe muito bem o que vai ser da vida.
Por enquanto vai ficar num flat perto da Santa Cruz esperando baixar uma nova idéia mirabolante (seu Sato não perde oportunidade de embarcar em barca furada. Coisa dele.).

Domingo rolou um churras de despedida do prédio com algumas gentes amigas da minha irmã, o que já me faz ter arrepios só de lembrar.
Incrível como ela gosta de gente xucra e burra - marombeiros, policiais, criadores de pitt bull e modelétes, figurinhas carimbadas na vida dela.
A célebre frase, dita após um belo chute no retrovisor alheio: "aiai, adoro homens violentos", não podia ter vindo de outra pessoa. Família né.

Passei o dia lá, entre o churras e o empacotamento de tralhas. Aproveitei pra buscar coisas minhas há muito esquecidas: livros, vinis e algumas roupas.

De quebra, depois de implorar durante 5 horas seguidas, arrematei alguns quadros (o apê novo não tem espaço pra metade do acervo atual, bom pra mim!):
A coleção do Takaoka - que eu adoro-oro-oro. minha mãe tava com uma idéia de jirico de vender pra comprar a porcaria de um carro, pode? só por cima do meu cadáver!
Um Manabu Mabe - antes de sair no tapa com alguém, aceitei não ficar com o vermelho - preferido, até amanhã eu decido qual fica comigo.
Os 4 quadros do Aguilar - mas esses não cabem nem a pau na minha casa. pedi pra guardarem. um dia, quando eu alugar um apê com mais paredes, eu levo.

Dias estranhos. Eu que já mudei de casa trocentas vezes nos últimos anos - e apesar do trabalho que dá, adoro procurar apartamento, pensar na decoração, etc... - tou achando estranho imaginar visitar os meus pais em outro bairro que não a Vila Mariana. Acostumada com a vista de lá, com o clima de lá. Tudo remete à minha família e à sensação estranha de não sentir-se à vontade na sua própria casa. Coisa doida.

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