Wednesday, February 22, 2006

O que pega é que tou trabalhando demais.
Ainda não cheguei naquele estágio onde quanto mais se ganha, mais se manda e menos se trabalha.


Olha, espero que não demore muito, porque eu tou que não me guento.

Carnaval taí e eu vou ficar aqui mesmo, no vermelho.

Desembestei a viajar e gastei tudo o que podia e não podia.
E nem tou reclamando viu, valeu a peníssima íssima íssima.
(e se você visse a minha morenidade, concordaria comigo)

Nessa época também, o único lugar onde eu arriscaria seria Curitiba. Acho que é um bom lugar pra quem não gosta da agitação carnavalesca.


Tem a minha avó, o parque São Lourenço, a ciclovia, A Gata Comeu & Sinuca, gentes que a gente gosta de ver de vez em quando pra não enjoar, Cafés e, o que há de melhor por lá, a Família Mayer.
Ah, isso sim vale a pena.

Família Mayer é meu exemplo de coisas boas. É a prova cabal de que a instituição familiar pode, ainda que raramente, dar certo e colher bons frutos.
São gentes que convivem desde que existem e você sente, só de ficar perto, que se amam de verdade. De vez em quando (e sempre) eles brigam, xingam, ameaçam, e por mais que te doa nos ouvidos você sabe que mais cedo ou mais tarde (e normalmente é cedo, bem cedo), eles vão voltar a se abraçar. E não é aquele tipo de abraço que a gente costuma dar, implícito. Lá eles pedem desculpas, verbalizam os sentimentos bons, demonstram o quanto se importam um com o outro.
É bonito de se ver, vou te contar.

Calma lá que não tou me lamentando, mesmo porque eu gosto da minha própria família, uma gente doida que só vendo. Mas a única coisa que realmente me faz falta da época em que morava em Curitiba é conviver com a alemãzada querida. (e olha que o tio werner tem a lingua presa, rss, lembrei. mas esse não irrita a gente, nem de longe).

Por outro lado, tava conversando com o belisco dias desses, acho que não ia me acostumar com o clima allweneedislove por muito tempo. É bom, é bom demais, mas é um ritmo que não é meu. Não me faz mal sentar à mesa com o resto da família e ninguém conversar com ninguém. Veja bem, não tou falando de clima ruim, de gente emburrada, nem nada - que isso não faz bem a ninguém - mas de silêncio, de um bom sentir-se só.
Por isso eu gosto tanto dos gatos, rss.

Belisco falou que saiu de casa porque tinha amor demais por lá. Talvez ele tenha um pouco do que eu tenho.

Se isso é bom ou ruim eu não sei, só sei que é.

**se um dia alguém for escrever um livro pra crianças, desses com final feliz, fada madrinha e tudo mais, apresento a tia Marlene. um anjo minha gente, daqueles que têm asas e auréolas.

2 comments:

Anonymous said...

Me emocionei com sua descrição da família.

E ela tá com saudade viu, todo mundo perguntando da srta...quando é que vem? Pode trazer o belisco se quiser, ele é muito bem-vindo também!

Esse fim-de-semana tá tendo o psycho carnival aqui e eu tinha muita vontade de ir, só que não tinha uma boa companhia, sabe? Mas eu era bem afim de ir mesmo. Aí hoje depois do trampo eu fui lá na feirinha, no Largo da Ordem, e tava tendo uns shos de psychobilly, foi uma boa surpresa. Shows legais, um clima bom, solão...fora o cheiro de merda que vinha com o vento de vez em quando não sei de onde, tudo ótemo. Eu também despistei o vendo sentando uns degraus abaixo de onde eu estava.
Depois da feirinha fui almoçar com o Dudu, fomos comer pizza, tava bãããão.
Os pais tão em Morretes, o André em Superagüi. Eu agora tô em dúvida sobre o que fazer - dar uma dormidinha em casa, ir ao São Lourenço e dormir na grama, ir no estúdio dos meninos...hmmm acho que eu vou é tirar um bodão mesmo.

Até mais, may! te amo-te!

sil

Anonymous said...

AH, mais coisas...eu tb vou ficar aqui no carnaval, tenho que trampar.

Espero que sua fadiga cure logo, mesmo. Se isso fosse transferível, eu pegava pra mim e te livrava do peso. Isso é resultado do trabalho + faculdade? E a faculdade, tá legal? Você tá arrepiando lá, né?

Aaai, comi muito bolo, meu esôfago tá que tá queimandju...

Cortei meu cabelo, msa não ficou assim muuuito diferente. É que ele tinha perdido o corte, então eu pedi pro cabelereiro arrumar de um jeito que ficasse bom enquanto crescia, porque eu acho que vou deixar meu cabelo dar uma crscida esse ano. Se eu agüentar.

Ontem fui ver o filme "Tartarugas não podem voar". Embora eu estivesse caindo de sono e tenha dormido em umas partes importantes do filme, eu gostei dele, mas achei triste demais, demais da conta.
Putz meu, só de ver o trailer do Brokeback Mountain, antes do filme, eu me derramei em lágrimas. Tô muito emotiva quando eu vejo situações de amor verdadeiro, sabe? Ainda mais quando, junto a isso, tem aqueles rostos liiindos daqueles atores. Comove só de olhar aquele cara moreno. Será que eu tô uma bundona, será?

Sapo cururuuuuuuuuuu, na beira do riiiiio...tô com essa música na cabeça. Aliás, falando nessa música e lembrando das aulas de flauta, eu fui outro dia ao banheiro aqui da minha residência, levei a flauta e fiquei flauteando lá dentro. Toquei todos os hits que nós aprendemos no suíço, na flauta, e ainda tirei o refrão complicadíssimo daquela música do pennywise, que diz: "oooo ooo oooo oooooo, ooo o ooooo!".